Séries Imersivas: educação ecológica
O lago azul observado a partir da "sala de aula"- Foto: Marli Santos (2007). |
Contexto – Episódios
de uma Série
Por Marli Santos*
Vivemos tempos
abundantes em muitas coisas. Sejam aquelas interessantes, que podem nos trazer alegrias
e sensações de bem-estar, sejam outras que nos entristecem e nos deixam com sensações
de melancolia profunda e baixo astral. Por isso, caros leitores, eu esclareço
que estou me referindo as alegrias relacionadas à “sétima arte”, especificamente
aquelas de boa qualidade produzidas e exibidas por diferentes plataformas de streaming.
Nesse universo
virtual, há uma abundância significativa de opções para atender a curiosidade
de diferentes gostos. São inúmeras as possibilidades de ver e ouvir histórias,
fictícias ou reais (as vezes a combinação de ambas), contadas e recontadas de
diversas maneiras, satisfazendo um amplo leque de espectadores, todos amantes
como eu da “sétima arte”. Então, eu resolvi me atrever a trilhar esse mesmo
caminho, contando algumas histórias não ficcionais, utilizando apenas o recurso
da linguagem escrita, na esperança de um dia poder transformá-las em linguagem
cinematográfica, encadeadas no tempo e no espaço do mundo real daqueles educadores (e muitas vezes invisíveis) que atuaram como atores protagonistas dos episódios que
serão aqui relatados.
Um parêntese: vale
lembrar que esse poder de acessar virtualmente aos cardápios variados
oferecidos pelas plataformas de streamings atende apenas aos gostos de
quem hoje pode pagar por esses serviços. Talvez os episódios relatados aqui
possam despertar de alguma forma a atenção de educadores interessados no tema
da educação ecológica – aquela que foca na abordagem holística, experiencial e
integrativa, ferramentas potencializadoras de processos de mudança dos que
aprendem e ensinam.
Voltando: A primeira
“temporada” dessa série, intitulada “Celeiro de Pardinho”, reúne cinco episódios
que serão descritos e postados paulatinamente. Os episódios serão contados sob
a perspectiva do facilitador, tentando captar o processo de transformação dos
protagonistas, atores dessas vivências. Nem sempre a narração segue uma sequência
temporal linear - muitas vezes os snapshots se sobrepõem uns aos outros.
De qualquer forma tudo
vai depender da capacidade de me reconectar com reminiscências de um passado
que parece vivo no presente. Enquanto escrevo (agosto de 2022), me dou conta de
que já se passaram mais de uma década e meia dessas experiências. Sim, vou precisar
fazer um esforço extraordinário para buscar nos espaços da minha memória
afetiva aspectos relevantes e significativos que se desenrolaram ao longo dos
meses do ano de 2007.
(Continua no próximo episódio)
* Educadora, ambientalista, autora e co-fundadora do Núcleo Internacional de Educação e Gestão Ambiental - NIEGA (www.niega.org.br)
© 2022 Marli Santos. All rights reserved. Todos os direitos reservados.
Namastê!
ResponderExcluirReflexões de imensurável valor!!!
Gratidão por compartilhar riquíssimas experiências de sua jornada.
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